Nossa História

Em um passado não muito distante, o que existia eram as doenças inflamatórias ou ortopédicas que acometiam a criança. Os traumas eram de baixa energia, e o que predominava, pelo desconhecimento, era o conceito de que na criança, pelo seu poder de remodelação e resposta óssea, tudo e qualquer tratamento funcionava. Acreditava-se nisso!

Era comum ouvir: "Ah, na criança não é preciso fazer muito, pois tudo acaba se resolvendo bem."

Com o advento da velocidade e a exposição às atividades de maior risco, gerou-se a necessidade de um conhecimento mais especializado para prevenir, diagnosticar e tratar a criança quando vítima de traumas. No começo, houve muita resistência à necessidade de um especialista. Alguns diziam: "isso é reserva de mercado! Não é preciso especialista para situações que sempre evoluíram e continuam evoluindo bem."

Nos anos de 1999 e 2000, colocamos o tema em debate nos congressos. Fiz um documento/editorial publicado na nossa Revista Brasileira de Ortopedia e Traumatologia Pediátrica, no qual advoguei a necessidade de chamarmos para nós a responsabilidade pelo tratamento dessas crianças.

No ano de 2001, criei o TROIA e o seu primeiro presidente foi o Dr. Jamil Faissal Soni. O objetivo era claro: desenvolver o conhecimento e treinamento de habilidades técnicas especializadas nesse campo da medicina e divulgá-los para jovens médicos em formação com custo zero. Se não fôssemos nós, a quem caberia tratar e proteger a criança vítima do trauma musculoesquelético?

Somente a nós, ortopedistas pediátricos, cabe tal responsabilidade! Na verdade, na prática clínica, essa é a nossa missão. E a criança tem esse direito assegurado por lei.

Assim, criou-se o TROIA, sendo nosso desígnio desenvolver conhecimento e habilidades especializadas para aplicá-los com as melhores práticas para proteger, tratar e restabelecer a criança em sua integralidade, contribuindo assim para sua melhor qualidade de vida.

Prof. Dr. Claudio Santili

Fundador do TROIA